O Presidente do Pontifício Conselho Cor Unum, Arcebispo Paul Cordes, retornou a Roma logo depois de visitar como enviado de Bento XVI as populações afetadas pelo furacão Katrina. "Vi cenários terríveis, mas também gestos de grandíssima humanidade", assinalou o Prelado.

Dom. Paul Cordes viajou à regoão atingida pela passagem do furacão para transmitir a solidariedade do Pontífice com as vítimas, assim como para prestar ajuda nos trabalhos de organização depois da catástrofe.

Conforme explicou à sua chegada em uma entrevista à Rádio Vaticano, a presença de um enviado pontifício foi muito apreciada tanto no âmbito eclesiástico como no civil. Dom. Cordes destacou a solidariedade e generosidade de várias associações Cáritas de diversos países, que desde os primeiros dias de emergência através do Catholic charities, puseram a disposição seis milhões de dólares, fruto de uma grande coleta.

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"Minha visita –assinalou o Prelado– despertou novas organizações para recolher outras ajudas materiais. A área afetada é muito vasta e nas zonas danificadas chegam voluntários de todas partes dos Estados Unidos. A reconstrução levará meses e inclusive anos. Durante minha viagem vi cenários terríveis, mas também gestos de grandíssima humanidade". "Nesta dramática situação os Estados Unidos não deve ser abandonado", continuou Dom. Cordes.

Durante a homilia que pronunciou na catedral de Baton Rouge em 11 de setembro, exatamente quatro anos depois do atentado terrorista contra as Torres as Gêmeas em Nova Iorque, o Presidente do Pontifício Conselho Cor Unum convidou os católicos a refletir sobre a importância da dimensão religiosa dos eventos, inclusive frente aos mais terríveis e catastróficos, destacando que "a fé deve iluminar cada instante que vivemos, inclusive os mais escuros".